Transexualidade na adolescência

Por vezes, ainda em pequenas, as crianças começam a evidenciar comportamentos típicos do sexo oposto, contudo isto não significa que possuam uma perturbação de género.
Nestes casos, as crianças devem ser acompanhadas por um psicólogo de modo a descartar possíveis patologias, tais como, a homossexualidade ou a bissexualidade e perceber se a criança tem realmente os géneros confundidos. Se o desejo de mudança de sexo se mantiver durante a pré-adolescência então podem ser administradas hormonas que interrompem o aparecimento dos caracteres sexuais secundários de modo a dar tempo ao adolescente de amadurecer os seus sentimentos em relação a viver num corpo estranho. No caso dos meninos, a voz não ficará mais grave, nem nascerá barba. No caso das meninas, não ficarão menstruadas nem desenvolverão seios.


Durante este período são feitos exames contínuos, tanto a nível físico como psicológico, e no caso de o adolescente mudar de ideias, os tratamentos com hormonas são interrompidos e tudo volta ao normal. Se, por outro lado, a ideia de mudar de sexo persiste, o adolescente, entre os 18-19 anos, é submetido a tratamentos definitivos com a administração de testosterona, no caso das mulheres que se pretendem tornar homens, e estrogénio e progesterona, no caso dos homens que se querem transformar em mulheres. A fase final do tratamento culmina com a realização da cirurgia por volta dos 20 anos.

Quando o diagnóstico e o tratamento são realizados antes ou durante a fase da puberdade, os efeitos pretendidos com a mudança de sexo são muito mais satisfatórios e é atenuado o sofrimento do transexual.

1 comentário:

  1. Homossexualidade e bissexualidade NÃO são patologias. Isso de acordo com a OMS e com todas as outras instituições médicas do mundo! Atualmente, chamar qualquer orientação sexual de patologia, de doença, é preconceito.

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